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Japão Pirataria

Dono de site pirata foi condenado a pagar 1,7 bilhão de ienes a editoras japonesas

A condenação judicial se tornou a maior indenização por danos na história do Japão

21/04/2024 às 16h40 Atualizada em 02/06/2024 às 21h56
Por: João Victor Macedo Fonte: Nikkei
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Romi Hoshino, também conhecido como Zakay Romi, dono de um site de pirata mangás, foi condenado a pagar  ¥1,7 bilhão (cerca US$ 11 milhões de dólares) à Kodansha, Shigokaku e Shueshia, por violar os direitos autorais das editoras.

Imagem: Nikkei

O site de Romi foi lançado em 2016, com o nome de "Manga Village", e só foi encerrado dois anos depois, em 2018, após uma série de denúncias das editoras já citadas. Como ele morava nas Filipinas na época, o dono do site foi levado sob custódia pelo Departamento de Imigração das Filipinas e, no final do mesmo ano, foi extraditado para o Japão, onde seu caso foi julgado no Tribunal Distrital de Fukuoka. O primeiro veredito veio em 2021, por violação de direitos autorais, sua condenação foi de três anos de prisão e teve que pagar uma multa de ¥10 milhões, além de uma multa adicional de ¥62 milhões.

O tribunal, em nova decisão, avaliou que o "Manga Village" operava de forma fraudulenta, carregando as imagens digitalizadas dos mangás e disponibilizando a vizualização em sites de terceiros, com registro de receitas online e anúncios; assim, gerava cliques para o site principal e evitava ser pego distribuindo cópias ilegais. Esta ação, de acordo com o Nikkei, gerou um prejuízo estimado de 320 bilhões às editoras.

Estas são algumas obras que estavam disponíveis:  "One Piece", "Overlord", "Wise Man's Grandchild", "The Rissing of the Shield Hero", "Trinity Seven", "Hinamatsuri", "Erased", "Mushoku Tensei", " Golden Rough"," Kanojo wa Uso o Ai Shisugiteru", etc.

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