Romi Hoshino, também conhecido como Zakay Romi, dono de um site de pirata mangás, foi condenado a pagar ¥1,7 bilhão (cerca US$ 11 milhões de dólares) à Kodansha, Shigokaku e Shueshia, por violar os direitos autorais das editoras.
Imagem: Nikkei
O site de Romi foi lançado em 2016, com o nome de "Manga Village", e só foi encerrado dois anos depois, em 2018, após uma série de denúncias das editoras já citadas. Como ele morava nas Filipinas na época, o dono do site foi levado sob custódia pelo Departamento de Imigração das Filipinas e, no final do mesmo ano, foi extraditado para o Japão, onde seu caso foi julgado no Tribunal Distrital de Fukuoka. O primeiro veredito veio em 2021, por violação de direitos autorais, sua condenação foi de três anos de prisão e teve que pagar uma multa de ¥10 milhões, além de uma multa adicional de ¥62 milhões.
O tribunal, em nova decisão, avaliou que o "Manga Village" operava de forma fraudulenta, carregando as imagens digitalizadas dos mangás e disponibilizando a vizualização em sites de terceiros, com registro de receitas online e anúncios; assim, gerava cliques para o site principal e evitava ser pego distribuindo cópias ilegais. Esta ação, de acordo com o Nikkei, gerou um prejuízo estimado de 320 bilhões às editoras.
Estas são algumas obras que estavam disponíveis: "One Piece", "Overlord", "Wise Man's Grandchild", "The Rissing of the Shield Hero", "Trinity Seven", "Hinamatsuri", "Erased", "Mushoku Tensei", " Golden Rough"," Kanojo wa Uso o Ai Shisugiteru", etc.